O território continental vai estar em situação de alerta entre os dias 21 e 23 de agosto devido ao risco de incêndios.
Durante este período haverá limitações quanto ao uso do fogo, ao uso de máquinas, nos trabalhos agrícolas e no acesso aos espaços florestais.
O Ministro destacou os fatores de risco que levaram à determinação da situação de alerta: «o pico de calor que se vai fazer sentir nos próximos dias, a partir de domingo, que poderá alcançar temperaturas na ordem ou superiores a 40º; os ventos que poderão variar entre os 40 e os 60 km/hora; a manutenção de seca severa e extrema em grande parte do território nacional; e os incêndios, causados pelo uso do fogo e por razões acidentais».
Reforço do patrulhamento dissuasor e contratação de 500 bombeiros
Outra das medidas anunciadas por José Luís Carneiro é o reforço do patrulhamento dissuasor por parte de 25 patrulhas das Forças Armadas, que reforçarão os meios já no terreno em todo o país.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) foi ainda autorizada a reforçar o combate aos incêndios com a contratação de mais 500 bombeiros.
«A ANEPC fica com autorização para avançar com a contratação de mais 100 equipas de bombeiros, o que significa mais 500 homens, tendo em vista reforçar os meios humanos e permitir que esta reposição de meios mantenha o vigor e a eficácia que tem existido até agora», disse José Luís Carneiro, sublinhando que 90% dos incêndios têm sido debelados em 90 minutos.