O Brasão da Vila
O brasão mais antigo é uma prensa. Conta a tradição que o castelo fora cercado. O inimigo raptara uma criança que soubera filha do alcaide, ameaçando de torturá-la numa prensa se o castelo não fosse entregue. Mas o castelo não se rendeu, vendo o seu alcaide o torturar da criança… (TAVARES, p.5).
Da prensa fizeram pedra de armas da vila e aparece na Igreja de S. Tiago e no Pelourinho.
Em 1855, o brasão da vila foi “mandado riscar a pico” pelo juiz de fora, Severino António da Silva Geraldes, por ordem de Junot, o que revela a resistência oferecida por Belmonte (TAVARES, p.6).
O atual brasão (em campo vermelho e sobre manto verde, uma torre de prata), é da autoria de Afonso Dornellas. Foi aprovado pela Secção de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, em 22 de Dezembro de 1922.
Nota: A CMB revitalizou a sua identidade visual no sentido de criar uma imagem moderna que estimulasse junto dos diferentes públicos os seus valores diferenciadores: uma terra com história, património edificado e humano, berço de Pedro Álvares Cabral, ligação cultural ao Brasil, comunidade multi-religiosa, presença de uma ancestral comunidade judaica.
A autarquia recebeu mais três dezenas de propostas das quais selecionou dez trabalhos que agora serão expostos para análise pública. O vencedor foi conhecido em meados de abril de 2014.